O deputado estadual Felipe Leitão (PSD), atual vice-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), em entrevista à Rádio POP FM, nesta quarta-feira (05), comentou sobre a escolha do novo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo o parlamentar, embora a Assembleia tenha um prazo de até 90 dias para realizar a eleição, ele acredita que a votação acontecerá mais perto do prazo final, que se encerra no final de março, após o carnaval.
“A Assembleia tem um prazo regimental de até 90 dias da data da comunicação do TCE para realizar essa eleição. Mas eu acredito que o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, vai esperar o momento mais oportuno. Acredito que a decisão será tomada mais perto dos 90 dias, talvez em março, após o carnaval, para que a escolha seja feita com mais diálogo e em conjunto com os colegas parlamentares”, afirmou Felipe Leitão.
O deputado também comentou sobre o número de pré-candidatos que estão sendo cogitados para a vaga, mencionando os nomes de João Bosco, Tião Gomes e até Michel Henriques. Leitão enfatizou que, com muitos candidatos e apenas uma vaga disponível, a situação gera uma certa disputa, mas que é natural dentro de um processo democrático. Ele destacou que a expectativa é de que, até o final do ano, surja uma nova vaga no TCE, com a saída do conselheiro Fernando Catão.
O parlamentar ainda reforçou que a escolha do novo conselheiro será feita de forma harmônica e democrática. “Essas vagas no TCE serão escolhidas de forma democrática por todos os deputados da casa. É um processo que está sendo amplamente discutido, e é importante que a sociedade tenha confiança nessa escolha”, explicou.
Para Felipe Leitão, o nome escolhido para o TCE deve ser alguém com notório saber jurídico e capacidade para ocupar o cargo, mas também alguém que represente um gesto positivo para a sociedade paraibana, alinhando os requisitos legais com as expectativas da população.
Com a decisão ainda em aberto, a expectativa é de que o processo seja conduzido de maneira transparente, levando em consideração não apenas os interesses da Assembleia, mas também os da sociedade como um todo.