Na próxima segunda-feira, 26, o Banco do Nordeste (BNB) realiza a live “Desenvolvimento territorial e inovação na abacaxicultura”. A transmissão será feita pelo canal do Youtube @bancodonordeste, diretamente do escritório da Superintendência da Paraíba, a partir das 15h.
Os palestrantes serão o produtor de Itapororoca, Tobias Lopes, que é especialista em abacaxi orgânico, e o consultor Orlando Marcos de Oliveira, que é referência nas Américas Central e Latina sobre o uso de técnicas de manejo consideradas inovadoras. O gerente de Desenvolvimento Territorial do BNB no estado, Izidro Soares, fará a abertura do encontro, e o agente de Desenvolvimento do BNB, Kennedy Wanderley, será o mediador.
Área de maior cultivo
Segundo maior produtor de abacaxi do Brasil, a Paraíba lidera a produção na região Nordeste e conta com exemplos de inovação e sustentabilidade. A faixa litorânea do estado é a área de maior cultivo da fruta, abrangendo as mesorregiões do Agreste e Mata Paraibana. As cidades de Araçagi, Lagoa de Dentro, Itapororoca, Pedras de Fogo, Santa Rita, Cuité de Mamanguape e Curral de Cima concentram 82% de toda a produção.
Por meio do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) do BNB, o estado desenvolve, com produtores e instituições parceiras, ações com o objetivo de levar maior eficiência à produção e, por conseguinte, gerar maiores receitas e produtividade aos campos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba registrou uma produção de mais de 304 milhões de frutos de abacaxi em 2023, em pouco mais de nove mil hectares destinados ao cultivo do fruto. A produção gerou uma receita de mais de R$ 471 milhões, apenas no elo de produção, considerando o preço médio do fruto avaliado a R$ 1,55 em 2023.
O suco concentrado do abacaxi também gera cerca de US$ 20 milhões em exportações para a empresa beneficiadora do produto, que atua no Distrito Industrial de João Pessoa. Considerando o aumento do preço do abacaxi nos dias atuais, com o preço médio comercializado em torno de R$ 2,00 diretamente com o produtor, a estimativa é de que a cadeia produtiva da abacaxicultura agregue mais de R$ 700 milhões de reais à economia paraibana, por ano.