Fonte: ConexaoPB
“O hábito de mentir está presente na maioria das relações humanas que estabelecemos no cotidiano. Seja para conservar algumas situações sociais, seja em benefício próprio ou de uma causa ou, ainda, para alcançar um determinado status: as pessoas mentem pelos mais variados motivos. A afirmação é da psicóloga Alice Santos.
Ela explica que pesquisas apontam que alguns fatores influenciam na frequência com a qual as pessoas mentem: o risco do registro, por exemplo, pode controlar o hábito de mentir, por causa receito e preocupação das pessoas de serem expostas ou terem suas mentiras descobertas.
“Apesar de recorrente, a mentira não deve ser uma conduta normalizada, pois pode provocar uma série de transtornos na vida dos envolvidos. Inclusive, em alguns casos, o hábito de mentir se torna patológico”, comentou.
De acordo com Alice Santos, isso é o que ocorre com pessoas que sofrem de mitomania, que é a compulsão por mentir. “Este quadro encontra-se relacionado a aspectos como baixa autoestima e tem por objetivo a autoproteção ou, muitas vezes, o falseamento da realidade, de maneira a fazê-la parecer melhor, principalmente para o sujeito que sofre com este transtorno. Nestas situações, o tratamento deve ser feito através de terapia e de acompanhamento psiquiátrico”, finalizou.