O secretário-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, comunicou nesta quinta-feira (3) que 28 profissionais de saúde foram mortos nas últimas 24 horas no Líbano, onde Israel lançou ataques aéreos e enviou suas tropas para lutar contra o Hezbollah.
"Muitos outros profissionais de saúde também não estão se apresentando para o serviço e fugiram das áreas onde trabalham devido aos bombardeios. Isso está limitando severamente o tratamento de traumas em massa e a continuidade dos serviços de saúde", revelou Tedros.
O Ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, informou ainda que 40 trabalhadores das equipes de ambulâncias e bombeiros foram mortos nos últimos três dias no Líbano.
Abiad acrescentou que 97 paramédicos e bombeiros já foram mortos em todo o país por ataques israelenses desde 8 de outubro do ano passado, quando teve início o fogo cruzado com o Hezbollah. Enquanto o número de mortos em todo o país no mesmo período subiu para 1.974, dos quais 127 são crianças e 261 são mulheres, além de que 9.384 pessoas ficaram feridas.
"Sabemos que existem leis internacionais que protegem instituições médicas, ambulâncias e profissionais de saúde", destacou o ministro da saúde.